segunda-feira, 18 de janeiro de 2010
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Ainda sobre o Inacreditável...
No post abaixo, Castanheira Barros disse...
É o que faz acreditar em tudo quanto vem escrito nos jornais .
Defendi a construção de um túnel ( e não 2 como é óbvio ) a ligar o Faial ao Pico e outro o Pico a S. Jorge , desde que tecnicamente viáveis .
Para algumas mentalidades o canal da mancha não existe nem pode existir .
Como não existe o complexo túnel- ponte que liga Malmoe a Conpenhague .
Na Madeira existe dezenas de túneis ainda que não subaquáticos e um deles liga o Jardim do Mar ( 250 Habitantes ) ao Paul do Mar ( 1500 Habitantes ) . O Pico e o Faial têm um bocadinho mais de habitantes .
NÂO HÁ LIMITE PARA O ENGENHO HUMANO .
HÁ 100 ANOS TAMBÉM ERA APODADO DE LOUCO QUEM DIZIA QUE O HOMEM HAVERIA DE IR À LUA .
Fala-se dos túneis para não falar da outra ideia que defendi do Presidente para cada uma das Regiões Autónomas eleito por sufrágio directo e universal .
O socialismo de miséria é profundamente limitativo dos horizontes daqueles a quem é impingido .
A César o que é de César a Jardim o que é de Jardim .
12 de Janeiro de 2010 22h42min00s AZOT
Comentário
Caro Castanheira Barros,
Nem um nem dois túneis fazem qualquer sentido. Antes de pensar um projecto como este faça uma leitura da obra Mau Tempo no Canal de Vitorino Nemésio.
Você pensa fazer um projecto onde provavelmente só 30 pessoas é que lhe vão dar uso. Não faz qualquer sentido e é certamente uma obra que vai sair mais cara que o TGV e terceira ponte sobre o Tejo juntas! Você não faz ideia o que é o mar dos Açores, as correntes que ali existem e as tempestades que afectam certamente esse tipo de infra-estruturas. Você falou do canal da mancha mas esqueceu-se de referir que ele está fechado seis meses por ano para manutenção e que faz a ligação entre dois países com milhares de habitantes (o que faz muito mais sentido).
Esqueceu-se também de referir que na Região Autónoma dos Açores a actividade sísmica é uma constante, o que coloca em causa a estabilidade e durabilidade desse tipo de infra-estruturas. Nos Açores preocupamo-nos em não destruir aquilo que a Natureza nos deu, e tentamos não colocar obras humanas em sítios onde a força da Natureza sempre foi rainha e dona. O seu amigo Alberto João não respeita qualquer tipo de lei, mesmo sendo ela da Natureza, e pensou só em esburacar a Madeira e em destruir o que a Madeira tinha de bom a nível paisagístico. Desculpe a sinceridade mas ele não é exemplo para ninguém!
É uma obra que afecta a vida das espécies marinhas ali existentes e fazia, de certeza, com que o mar dos Açores perdesse o estatuto de património natural da Unesco. Mais importante que essa obra megalómana é a construção de um novo aeroporto, do TGV que nos liga por via terrestre ao resto da Europa e a nova ponte! Se você viesse defender a construção de um 4º hospital dos Açores no Pico eu compreendia e apoiava mas não o fez por ser uma obra que já está a ser estudada. Agora uma infra-estrutura como esta que disse, não tem cabimento nenhum e só demonstra que o PSD continua com um grave vazio de ideias. E digo-lhe que o PS está a gostar de ver de bancada este desfile de vazio que o PSD já habituou os portugueses… Já é um desfile de 5 anos e isso eu considerava preocupante se fosse militante do PSD.
Os Açores não querem ter um défice público que vá além daquilo que é possível, gastando dinheiros públicos em obras sem qualquer sentido. Alberto João Jardim não pensa da mesma forma, por isso é que as contas da Madeira se encontram no estado em que se encontram…
Enquanto candidato à liderança do PSD devia preocupar-se em debater as questões internas do partido porque o seu partido neste momento está totalmente incapaz de apresentar projectos para o país.
É sempre bom dar a César o que é de César. A Jardim o que é de Jardim já é outra história.
É o que faz acreditar em tudo quanto vem escrito nos jornais .
Defendi a construção de um túnel ( e não 2 como é óbvio ) a ligar o Faial ao Pico e outro o Pico a S. Jorge , desde que tecnicamente viáveis .
Para algumas mentalidades o canal da mancha não existe nem pode existir .
Como não existe o complexo túnel- ponte que liga Malmoe a Conpenhague .
Na Madeira existe dezenas de túneis ainda que não subaquáticos e um deles liga o Jardim do Mar ( 250 Habitantes ) ao Paul do Mar ( 1500 Habitantes ) . O Pico e o Faial têm um bocadinho mais de habitantes .
NÂO HÁ LIMITE PARA O ENGENHO HUMANO .
HÁ 100 ANOS TAMBÉM ERA APODADO DE LOUCO QUEM DIZIA QUE O HOMEM HAVERIA DE IR À LUA .
Fala-se dos túneis para não falar da outra ideia que defendi do Presidente para cada uma das Regiões Autónomas eleito por sufrágio directo e universal .
O socialismo de miséria é profundamente limitativo dos horizontes daqueles a quem é impingido .
A César o que é de César a Jardim o que é de Jardim .
12 de Janeiro de 2010 22h42min00s AZOT
Comentário
Caro Castanheira Barros,
Nem um nem dois túneis fazem qualquer sentido. Antes de pensar um projecto como este faça uma leitura da obra Mau Tempo no Canal de Vitorino Nemésio.
Você pensa fazer um projecto onde provavelmente só 30 pessoas é que lhe vão dar uso. Não faz qualquer sentido e é certamente uma obra que vai sair mais cara que o TGV e terceira ponte sobre o Tejo juntas! Você não faz ideia o que é o mar dos Açores, as correntes que ali existem e as tempestades que afectam certamente esse tipo de infra-estruturas. Você falou do canal da mancha mas esqueceu-se de referir que ele está fechado seis meses por ano para manutenção e que faz a ligação entre dois países com milhares de habitantes (o que faz muito mais sentido).
Esqueceu-se também de referir que na Região Autónoma dos Açores a actividade sísmica é uma constante, o que coloca em causa a estabilidade e durabilidade desse tipo de infra-estruturas. Nos Açores preocupamo-nos em não destruir aquilo que a Natureza nos deu, e tentamos não colocar obras humanas em sítios onde a força da Natureza sempre foi rainha e dona. O seu amigo Alberto João não respeita qualquer tipo de lei, mesmo sendo ela da Natureza, e pensou só em esburacar a Madeira e em destruir o que a Madeira tinha de bom a nível paisagístico. Desculpe a sinceridade mas ele não é exemplo para ninguém!
É uma obra que afecta a vida das espécies marinhas ali existentes e fazia, de certeza, com que o mar dos Açores perdesse o estatuto de património natural da Unesco. Mais importante que essa obra megalómana é a construção de um novo aeroporto, do TGV que nos liga por via terrestre ao resto da Europa e a nova ponte! Se você viesse defender a construção de um 4º hospital dos Açores no Pico eu compreendia e apoiava mas não o fez por ser uma obra que já está a ser estudada. Agora uma infra-estrutura como esta que disse, não tem cabimento nenhum e só demonstra que o PSD continua com um grave vazio de ideias. E digo-lhe que o PS está a gostar de ver de bancada este desfile de vazio que o PSD já habituou os portugueses… Já é um desfile de 5 anos e isso eu considerava preocupante se fosse militante do PSD.
Os Açores não querem ter um défice público que vá além daquilo que é possível, gastando dinheiros públicos em obras sem qualquer sentido. Alberto João Jardim não pensa da mesma forma, por isso é que as contas da Madeira se encontram no estado em que se encontram…
Enquanto candidato à liderança do PSD devia preocupar-se em debater as questões internas do partido porque o seu partido neste momento está totalmente incapaz de apresentar projectos para o país.
É sempre bom dar a César o que é de César. A Jardim o que é de Jardim já é outra história.
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Eleições PSD
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Isto é inacreditável
Candidato à liderança do PSD, Castanheira Barros, defende a construção de dois túneis entre o Faial e o Pico
Quarta, 30 Dezembro 2009 12:57
Castanheira Barros, candidato à liderança do Partido Social-democrata (PSD), defende a construção de dois túneis entre o Faial e o Pico e um outro do Pico para S. Jorge, ao mesmo tempo que preconiza a criação da figura do presidente para as regiões autónomas.
O candidato, que está de visita aos Açores, manteve nestes dias contactos com militantes do Pico que lhe expressaram a sua preocupação pelas lacunas nos transportes inter-ilhas e para Lisboa, segundo avança o jornal “A União” na sua edição online.
“Esta ideia dos túneis poderá ser vista como louca mas a situação dos transportes entre ilhas é um drama para as populações”, considera Castanheira Barros após visita ao concelho da Madalena onde conseguiu reunir 52 assinaturas para a sua candidatura à liderança “laranja”.
O advogado estará hoje, dia 30, em S. Miguel, estando previsto um encontro com a líder do PSD/Açores, Berta Cabral, onde Castanheira Barros irá voltar a defender a criação da figura de um presidente para os Açores e para a Madeira, “alguém que poderia abranger as funções do Representante da República, com direito de veto aos decretos regionais, de envio para o Tribunal Constitucional para verificação de constitucionalidade e, ao mesmo tempo, trazer maior legitimidade para estas regiões”.
Castanheira Barros, que apresentou a sua candidatura à liderança do PSD no passado dia 23 deste mês, prossegue a sua visita pelas regiões autónomas a partir amanhã, dia 31, na Madeira, naquela que pretende ser uma visita “ para ouvir os militantes e recolher assinaturas”.
Regresso a Sá Carneiro
O primeiro candidato para suceder a Manuela Ferreira Leite à frente dos destinos sociais-democratas entende que o partido deve regressar à linha ideológica defendida por Sá Carneiro “assumidamente social-democrata e popular”.
Castanheira Barros considera que está na altura do PSD voltar a discutir a sua ideologia, considerando que a via do futuro passa por defender “um desenvolvimento sustentável, não descurando a questão ecológica que é hoje primordial para o futuro da Humanidade”.
Realçando que desde a primeira hora foi critico da actual líder, a quem imputa responsabilidades pela implementação de políticas que o governo PS “aproveitou para prejudicar sectores como a administração pública”, o candidato pensa que o partido tem todas as condições para regressar ao poder em breve, sendo para isso necessário que se proceda “a uma renovação, ansiada pelos próprios militantes”, afirma.
Castanheira Barros destaca nessa renovação o papel da Juventude Social Democrata, “uma grande mais valia do partido” que tem sido ajuda fundamental no processo de angariação de assinaturas que já tingem as 750, cerca de metade do número exigível para formação de uma lista candidata à liderança.
O candidato entende igualmente que é necessária uma alteração dos estatutos defendendo a manutenção das directas para a eleição do líder, introduzindo uma segunda volta “caso nenhum candidato alcance os 50% na primeira votação”.
Castanheira Barros é também subscritor da ideia de realização de um congresso extraordinário, desde que este sirva para um debate de ideias e não “ para fazer mea culpa pelo passado”.
Diário dos Açores
Tanta ignorância junta Meu Deus! Isto é uma comédia! Propõe uma coisa que é totalmente impossivel devido à profundidade do Oceano Atlântico. Se o PSD diz que a 3ª ponte sobre o Tejo e o TGV são investimentos desnecessários, então este o que seria?
Farei um comentário mais alongado amanhã...
Quarta, 30 Dezembro 2009 12:57
Castanheira Barros, candidato à liderança do Partido Social-democrata (PSD), defende a construção de dois túneis entre o Faial e o Pico e um outro do Pico para S. Jorge, ao mesmo tempo que preconiza a criação da figura do presidente para as regiões autónomas.
O candidato, que está de visita aos Açores, manteve nestes dias contactos com militantes do Pico que lhe expressaram a sua preocupação pelas lacunas nos transportes inter-ilhas e para Lisboa, segundo avança o jornal “A União” na sua edição online.
“Esta ideia dos túneis poderá ser vista como louca mas a situação dos transportes entre ilhas é um drama para as populações”, considera Castanheira Barros após visita ao concelho da Madalena onde conseguiu reunir 52 assinaturas para a sua candidatura à liderança “laranja”.
O advogado estará hoje, dia 30, em S. Miguel, estando previsto um encontro com a líder do PSD/Açores, Berta Cabral, onde Castanheira Barros irá voltar a defender a criação da figura de um presidente para os Açores e para a Madeira, “alguém que poderia abranger as funções do Representante da República, com direito de veto aos decretos regionais, de envio para o Tribunal Constitucional para verificação de constitucionalidade e, ao mesmo tempo, trazer maior legitimidade para estas regiões”.
Castanheira Barros, que apresentou a sua candidatura à liderança do PSD no passado dia 23 deste mês, prossegue a sua visita pelas regiões autónomas a partir amanhã, dia 31, na Madeira, naquela que pretende ser uma visita “ para ouvir os militantes e recolher assinaturas”.
Regresso a Sá Carneiro
O primeiro candidato para suceder a Manuela Ferreira Leite à frente dos destinos sociais-democratas entende que o partido deve regressar à linha ideológica defendida por Sá Carneiro “assumidamente social-democrata e popular”.
Castanheira Barros considera que está na altura do PSD voltar a discutir a sua ideologia, considerando que a via do futuro passa por defender “um desenvolvimento sustentável, não descurando a questão ecológica que é hoje primordial para o futuro da Humanidade”.
Realçando que desde a primeira hora foi critico da actual líder, a quem imputa responsabilidades pela implementação de políticas que o governo PS “aproveitou para prejudicar sectores como a administração pública”, o candidato pensa que o partido tem todas as condições para regressar ao poder em breve, sendo para isso necessário que se proceda “a uma renovação, ansiada pelos próprios militantes”, afirma.
Castanheira Barros destaca nessa renovação o papel da Juventude Social Democrata, “uma grande mais valia do partido” que tem sido ajuda fundamental no processo de angariação de assinaturas que já tingem as 750, cerca de metade do número exigível para formação de uma lista candidata à liderança.
O candidato entende igualmente que é necessária uma alteração dos estatutos defendendo a manutenção das directas para a eleição do líder, introduzindo uma segunda volta “caso nenhum candidato alcance os 50% na primeira votação”.
Castanheira Barros é também subscritor da ideia de realização de um congresso extraordinário, desde que este sirva para um debate de ideias e não “ para fazer mea culpa pelo passado”.
Diário dos Açores
Tanta ignorância junta Meu Deus! Isto é uma comédia! Propõe uma coisa que é totalmente impossivel devido à profundidade do Oceano Atlântico. Se o PSD diz que a 3ª ponte sobre o Tejo e o TGV são investimentos desnecessários, então este o que seria?
Farei um comentário mais alongado amanhã...
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Açores
Partilho aqui este poema fantástico de Sophia de Mello Breyner :)
Açores
Há um imenso orgulho
Na palavra Açor
E em redor das ilhas
O mar é maior
Como num convés
Respiro ampIidão
No ar brilha a luz
Da navegação
Mas este convés
É de terra escura
É de lés a lés
Prado agricultura
É terra lavrada
Por navegadores
E os que no mar pescam
São agricultores
Por isso há nos homens
Aprumo de proa
E não sei que sonho
Em cada pessoa
As casas são brancas
Em luz de pintor
Quem pintou as barras
Afinou a cor
Aqui o o antigo
Tem o limpo do novo
É o mar que traz
Do largo o renovo
E como num convés
De intensa limpeza
Há no ar um brilho
De bruma e clareza
É convés lavrado
Em plena amplidão
É o mar que traz
As ilhas na mão
Buscámos no mundo
Mar e maravilhas
Deslumbradamente
Surgiram nove ilhas
E foi na Terceira
Com o mar à proa
Que nasceu a mãe
Do poeta Pessoa
Em cujo poema
Respiro amplidão
E me cerca a luz
Da navegação
Em cujo poema
Como num convés
A limpeza extrema
Luz de lés a lés
Poema onde está
A palavra pura
De um povo cindido
Por tanta aventura
Poema onde está
A palavra extrema
Que une e reconhece
Pois só no poema
Um povo amanhece
Sophia de Mello Breyner Andresen - 1976
Açores
Há um imenso orgulho
Na palavra Açor
E em redor das ilhas
O mar é maior
Como num convés
Respiro ampIidão
No ar brilha a luz
Da navegação
Mas este convés
É de terra escura
É de lés a lés
Prado agricultura
É terra lavrada
Por navegadores
E os que no mar pescam
São agricultores
Por isso há nos homens
Aprumo de proa
E não sei que sonho
Em cada pessoa
As casas são brancas
Em luz de pintor
Quem pintou as barras
Afinou a cor
Aqui o o antigo
Tem o limpo do novo
É o mar que traz
Do largo o renovo
E como num convés
De intensa limpeza
Há no ar um brilho
De bruma e clareza
É convés lavrado
Em plena amplidão
É o mar que traz
As ilhas na mão
Buscámos no mundo
Mar e maravilhas
Deslumbradamente
Surgiram nove ilhas
E foi na Terceira
Com o mar à proa
Que nasceu a mãe
Do poeta Pessoa
Em cujo poema
Respiro amplidão
E me cerca a luz
Da navegação
Em cujo poema
Como num convés
A limpeza extrema
Luz de lés a lés
Poema onde está
A palavra pura
De um povo cindido
Por tanta aventura
Poema onde está
A palavra extrema
Que une e reconhece
Pois só no poema
Um povo amanhece
Sophia de Mello Breyner Andresen - 1976
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